Carta do Especialista! 🧐 🎄
Sexta-feira, 17 de dezembro.
Final do ano está chegando e entramos no clima de férias! Mas para você poder viajar tranquilo, que tal deixar sua equipe de vendas treinada através de videochamadas com Inteligência Artificial aplicada? E, que tal, no seu hotel favorito, poder assistir a sua programação predileta na TV do apartamento, mas pelo seu celular?
E, como ainda estamos em tempos de pandemia, não esqueça de levar a sua máscara que brilha ao detectar o vírus da COVID! E, entrando nos assuntos relacionados a medicina, conheça o estudo com água-viva que pode trazer respostas importantes para a neurologia. Além de um importante projeto para ajudar na luta contra o câncer.
Tudo isso e muito mais! Bora lá?!

A plataforma de videochamadas Unique, que usa IA para treinar equipes de vendas utilizando melhores argumentos, fechou negócio com um grupo de investidores anjos em US $ 6 milhões. Isso inclui Philipp Stauffer (fundador com base nos Estados Unidos e parceiro geral da Fyrfly Venture Partners) e Daniel Gutenberg.
A IA utiliza as gravações de conversas dos vendedores com clientes para fazer a análise e descobrir quais os melhores argumentos de vendas a serem utilizados, reduzindo consideravelmente o tempo de treinamento. O sistema pode fazer isso em 12 idiomas, incluindo idiomas difíceis, como o alemão suíço.
Os empreendedores Manuel Grenacher e Andreas Hauri acreditam que, com o funcionamento remoto híbrido que estamos vivendo atualmente, as equipes de vendas geralmente estão longe de seus clientes, colegas e líderes de equipe, dificultando o feedback e o processo de venda. Eles enxergam o Unique como uma oportunidade de reinvenção do processo de vendas, utilizando IA para construir relacionamentos mais profundos e produtivos entre equipes de vendas e clientes.
Saiba mais no Tech Crunch.
Assistir a sua programação predileta de TV no seu hotel, agora ficou mais fácil!

Os controles remotos físicos de TV ficaram no passado; agora os hóspedes podem usar seus smartphones para assistir suas séries, filmes ou programas favoritos.
De acordo com Phil Nickinson, editor do Digital Trends, ao chegar em um hotel na Flórida, foi informado pela própria TV que precisaria ler o QR-code com o celular para acessar o conteúdo que gostaria de assistir.
E sabe de onde veio esta iniciativa? Mais um dos efeitos da pandemia...A batalha dos hotéis para enfrentar a contaminação e a propagação do vírus COVID-19 fez com ele eles tivessem que repensar as formas de higienização, tornando-as mais rigorosas.
Mesmo antes da pandemia, estudos mostraram que há certas áreas nos quartos que são focos de bactérias e vírus, como por exemplo: escrivaninhas, balcões de banheiro e... controle remoto da TV.
Em 2012, três universidades (University of Houston, Purdue University e University of South Carolina) se reuniram para fazer uma pesquisa para mostrar os níveis de contaminação nos quartos. Foram analisados diferentes itens que normalmente entramos em contanto quanto estamos hospedados. E para a surpresa – ou não – de todos, o controle remoto era um dos itens mais sujos.
E para facilitar o processo de transformação digital nos apartamentos dos hotéis, a maioria utiliza plataformas web, não necessitando baixar aplicativos para acesso e sim, uma simples conexão com internet.
Outra vantagem é não corrermos o risco de quebrar ou perder o controle... rs
Saiba mais no Digital Trends.
Nova Máscara que brilha ao detectar contaminação por COVID

Ainda falando de efeitos de dois anos de pandemia, continuamos com a necessidade de mantermos os cuidados para que o vírus não se propague – ainda mais agora que temos a nova variante Ômicron que, em muitos casos, se dissemina por assintomáticos...
Embora tenhamos disponíveis testes rápidos baratos e até mesmo gratuitos, muitas pessoas só buscam cuidado quando percebem os sintomas, o que pode ser perigoso, devido ao tempo de exposição da doença e o nível de avanço da infecção.
Considerando este contexto, no Japão, cientistas desenvolveram máscaras que realizam a detecção do COVID através de brilho mediante exposição a luz negra. Do outro lado do mundo, em Harvard e no MIT, está sendo desenvolvida uma nova versão, que brilha em ambiente natural. E o melhor é que, pelos resultados apresentados, ela funciona muito bem e não exige o incômodo teste do cotonete no nariz...
Que venham mais avanços de soluções e retrocessos na propagação da doença!
Confira os detalhes da matéria no Fast Company.
A tecnologia apoiando a incansável luta contra o câncer

Sanjiv Gambhir era um médico-cientista, fundador da startup Earli, que desenvolve tecnologias para detecção precoce de câncer. Infelizmente ele mesmo perdeu a luta para a doença mas seus cofundadores levaram seu sonho adiante.
Para Gambhir, “o câncer não precisa ser uma sentença de morte” e, por isso, dedicou décadas de pesquisas sobre a possibilidade de forçar os tumores a se manifestarem enviando um sinal que poderia ser detectado em exames de sangue ou tomografias PET.
Depois de criar o Laboratório de Imagens Moleculares multimodalidade de Stanford em 2003, Gambhir ajudou a desenvolver um arsenal de avanços futuristas para detectar tumores, incluindo um sutiã inteligente para monitorar continuamente o câncer de mama e um banheiro inteligente para detectar cânceres de cólon. Mas grande parte da tecnologia ainda era experimental.
Em 2018, ele convenceu Cyranc Roeding, que percebeu o potencial da tecnologia e transformou a ideia em uma empresa. No início de 2020 eles conseguiram levantar US $19,5 milhões em financiamento de risco.
A história de vida de Gambhir é um capítulo à parte: um ano antes da fundação da empresa, os médicos detectaram nele um tumor de origem desconhecida, que se espalhou pelos seus ossos de forma silenciosa.
Após o prognóstico, o tempo médico de sobrevivência era de 3 a 4 meses. Mas ele conseguiu prolongar o seu tempo de vida e aproveitou para transformar seus tratamentos experimentais em aprendizagem sobre a doença.
Mas os problemas com a doença não se restringiram a ele, visto que, em 2003, quando ele conduzia outras pesquisas, sua esposa, Aruna, lutou contra o câncer de mama duas vezes. Felizmente ela conseguiu se recuperar.
Mas, como se não bastasse, em 2013, seu filho Milan, de 15 anos, recebeu o diagnóstico de uma forma rara e agressiva de tumor no cérebro - o mesmo tipo de tumor que estava sendo estudado no laboratório de Gambhir.
A equipe estava lutando contra o tempo para encontrar uma solução, mas o câncer de Milan se mostrou mais rápido e em 2015 o jovem faleceu.
Após anos do ocorrido, a esperança não é somente encontrar uma cura mas também a combinação certa de diagnóstico e tratamentos, para poder gerenciar a doença. A abordagem de Earli faz com que tumores minúsculos produzam sinais, enviando erupções, detectadas facilmente nos exames de sangue ou iluminadas nos exames de imagem.
A Earli, e o sonho de Gambhir, é o de chegar a um diagnóstico precoce, confiável, de tumores agressivos em pessoas aparentemente saudáveis, que poderia ser aplicado uma vez por ano, como rotina. Além de localizá-los, os médicos terão tempo para agir, salvando pacientes e diminuindo os impactos nos sistemas de saúde.
Quer saber mais sobre a Startup? Confira os maiores detalhes no Fast Company
Água-viva modificada geneticamente pode ter as respostas para questões da neurologia

Não é só o brilho das máscaras que está ajudando a ciência e a medicina: cientistas criaram uma água-viva geneticamente modificada para que seus neurônios brilhem quando acionados. Esta pesquisa pode nos dar uma nova perspectiva de funcionamento de mentes, muito diferente da nossa.
Bem...Não é a primeira vez que pesquisadores navegam pelas profundezas do oceano para buscarem respostas sobre a neurologia. Por exemplo, graças a lesma Aplysia californicus, temos um maior entendimento de como a memória funciona. O caranguejo-ferradura ajudou a esclarecer como funciona nosso sistema visual.
Segundo o doutor em biologia e engenharia biológica da Calltech, Brandy Weissbourd, existe uma série de estudos envolvendo animais marinhos que nos ajudam a responder questões sobre a evolução dos seres vivos.
A água-viva utilizada nesta experiência, é uma espécie encontrada no Mediterrâneo, chamada Clytia hemisphaerica. Ela é perfeita para a pesquisa por ser pequena o suficiente para caber em uma lâmina de microscópio e, claro, transparente como muitas espécies. Nela foi introduzido um fragmento de DNA chamado GCaMP, que cria uma proteína verde fluorescente.
O GCaMP é utilizado frequentemente em diferentes pesquisas em animais. Desta vez, para inserir os genes brilhantes, os pesquisadores aproveitaram o ciclo de vida único da Clytia.
O sistema reprodutivo da Clytia é acionado pela luz. Depois de duas horas que as luzes se acendem, a água-viva libera óvulos e espermatozoides na água, segundo Weissbourd. Os pesquisadores coletaram os ovos e injetaram neles a substância fluorescente.
Agora, os cientistas têm uma criatura que pode ser observada durante todos os seus comportamentos, já que seus neurônios brilham a cada ação. É literalmente um estudo de leitura da mente BEM diferente de qualquer coisa com a qual estamos familiarizados.
Saiba mais no Wired.
Por hoje é só!
E por este ano também...Vou dar uma pausa de 2 semanas e volto com a Carta do Especialista na 1ª sexta-feira de 2022, ok?
Agradeço demais a audiência e muitos feedbacks positivos que tive neste ano, seja na Carta do Especialista, seja no TrenDs News. #gratidao #tamosjuntos #venha2022 🎄✨Ano
que vem tem mais!😉
Hoje também, das 8h00 às 9h00, é a última sala do TrenDs News de 2021, no clube Transformação Digital do ClubHouse. Se você não puder participar, é só acessar a gravação no modo “Replay”, acessando a própria rede.
E, como de costume, na próxima 3ª feira, este episódio estará disponível como podcast – nosso “TrenDs Cast” - no Spotify em, https://spoti.fi/3Dvgk30 e em outros canais.