No último dia 31.08 tive a oportunidade de falar sobre minha jornada de desafios como intraempreendedora no ambiente do governo de SC.
A ideia foi buscar transformar a perspectiva do público sobre a seguinte questão:
você acha que é possível inovar no setor público? A provocação seguiu através do próprio tema proposto "Agente secreto da mudança: Hackeando o sistema."
Acredito que muitos devem estar se perguntando: poxa, mas que tema esquisito! Até porque, quando se fala em hackear/hacker, se entende que é algo proibido. Vamos começar falando sobre isso. Na verdade existe uma visão distorcida. É preciso separar o hacker do cracker. Cracker é aquele malzinho mesmo, o que furta senhas na internet, por exemplo. Já a palavra hacker, pelo contrário, simboliza muita coisa boa! O espírito hacker tem haver com construir, desconstruir, brincar um pouco, o que faz parte da inovação. Em geral a gente perde essa capacidade criar, de mexer, de mover as peças para ver como podemos remontar as coisas. E ao longo da minha jornada fui compreendendo que atuar com esse espírito revelou ser uma estratégia assertiva para por em prática a inovação.
O fato é que não podemos resolver os problemas sozinhos. Aprendi que operar em rede, negociar com o sistema e fazer conexões são a chave para projetos sustentáveis. Ao transitar no universo do empreendedorismo e da inovação - desde 2015, entendi que hackear o sistema, no bom sentido da palavra, é encontrar atalhos e parar de entrar nos becos sem saídas, ou seja, nesses labirintos da burocracia. Há caminhos alternativos. Temos que parar de ficar chorando, ter senso de oportunidade e exercitar o megapragmatismo: entregar bastante com menos energia.
Link do evento:
https://agiletrendsbr.com/agile-trends-gov-2021/



. Aprendeu que operar em rede, negociar
com o sistema e fazer conexões são a chave para projetos sustentáveis.